7º. Passeio anual/cultural da AAA

Domingo 17 saímos das Alcáçovas, 46 sócios da AAA e acompanhantes, pouco depois das 08.30 H.

Seguimos diretamente para a Aldeia da Luz para visitarmos o museu que recorda a antiga aldeia submersa pelas águas do Alqueva. Os habitantes, ainda vivos, desta aldeia, podem rever a sua velha aldeia, nas suas memórias e na sua nova aldeia de que faz parte o muito interessante Museu da Luz com um título feliz e acalentador. Assim hoje os visitantes que por aqui passam, como no nosso caso, ficam a conhecer e até descobrir o muito que a velha aldeia tinha por contar.

Assim o museu, em boa hora e em boas mãos, foi construído e é hoje um local imprescindível a visitar. Passar pela nova aldeia da Luz, visitar o Museu e a sua Igreja, é um prazer e um reconhecimento. O Museu relembra a aldeia. Ficamos a saber um pouco da velha aldeia submersa, mas não só.

Aqui foram encontrados vestígios e indícios do passado longínquo desta aldeia, nomeadamente pela presença romana e não só.

O trabalho dos arqueólogos e outros profissionais foi um valor acrescentado para esta ALDEIA e para o País.

 

Feira do Chocalho

Neste mês de Julho, dias 21/22/23 realiza-se a FEIRA do CHOCALHO nas Alcáçovas, com abertura pelas 19.30.

O programa da Feira é muito atractivo e mais variado e integrado no título da Feira e num programa mais versátil, mas bem harmonizado com o seu título: O  Alentejo e os CHOCALHEIROS das ALCÁÇOVAS.

Eventos equestres, caminhadas, touros, concurso do rafeiro alentejano e musica com o CHOCALHOFONE ALENTEJANO.

Muita música e bons petiscos.

 

 

 

SEMANA CULTURAL ALCÁÇOVAS

Este ano, 2017, a Semana Cultural da Freguesia das Alcáçovas tem início a 15 de Junho e acaba no dia 25.

A Terras Dentro com parceria da AAA vai fazer uma exposição dedicada aos Grupos do Cante Alentejano. A Vila das Alcáçovas tem uma longa e grande tradição com 5 grupos étnicos, de mulheres, homens e um novo grupo de jovens. Vamos dar a conhecer melhor quem são os atores deste cantar alentejano, quem são, como se vestem para cantar, quais são as suas modinhas, as suas atuações pelo país e até fora do País.

Esta tradição que terá tido início há mais de 70 anos nas Alcáçovas. Mas diga-se que o cante é velhinho de muitos mais anos, ou até séculos, era espontâneo, cantava-se no campo para acompanhar e dar força no trabalho.

A exposição deste ano vai mostrar um pouco mais do que são e quem são estes 5 grupos do cante, nas Alcáçovas. Vai continuar-se uma tradição. Homens e mulheres, velhos e novos continuam a dar-lhe vida e, melhor, a mostrar uma tradição tão antiga e tão alentejana. O cante encanta jovens e velhos, homens e mulheres e mais do que se preservar continua a expandir-se com mais força e mais participantes.

O Cante, nas Alcáçovas, é uma tradição e um sentimento das nossas gentes.

Dia Internacional dos Monumentos e Sítios

DIA 20 Abril (5ª.Feira)

Dia Internacional dos Monumentos e Sítios

Pelos trilhos patrimoniais da Senhorial Vila de Alcáçovas

Abril, 20: “Visitas pelo Património e Sítios”.
Cabe-nos a nós a obrigação de fazermos o nosso melhor na recepção, com acompanhamento feliz, alegre e mostrar explicando alguns dos monumentos e sítios das Alcáçovas:
Percurso e acompanhantes: 
– Os visitantes serão recebidos por todos nós (Direção) e eu, André Correia, direi umas palavrinhas sobre o acontecimento.
– Igreja Matriz do Salvador – visita guiada pelo Telmo Seco.
– Igreja da Misericórdia – visita guiada pelo Telmo Seco e Luís Piteira.
– Paço dos Henriques e Jardim – visita guiada pelo André Correis, pela Joana Galvão e pela Ana Vidazinha. (Piquenique no Jardim, cada um traz o seu farnel).
– Fonte do Concelho e Convento da Esperança – visita guiada pelo Nuno Grave e pelo João C. Mendes.

SITE – Introdução à nova versão do SITE da AAA

Após uma longa ausência do nosso SITE regressamos com um novo visual, mas com a mesma ideia centrada na divulgação do património das Alcáçovas, desde a sua história, a sua localização, as suas tradições, a paisagem, a beleza do seu casario e por aí fora.

Durante a interrupção da nossa presença, por razões diversas, nunca desistimos do nosso SITE, pelo contrário. Voltamos com mais colaboradores, mais dinamismo e uma maior convição de que faremos SITE renovado e mais dinâmico.

E, fundamentalmente, com mais leitores e até com a participação dos nossos leitores na busca de novos interesses e valores das Alcáçovas.

Durante este longo período de ausência algo de muito importante aconteceu nesta Vila das Alcáçovas. O Paço dos Henriques com o seu Jardim dos embrechados (vulgo “conchinhas”) foram profunda e cuidadosamente restaurados. Veja as fotos aqui.

O Paço aguarda ainda o conteudo dos seus espaços. Não de uma forma tradicional mas sim devido ao desaparecimento e vandalismo dos seus conteudos. A recontrução do Paço e do Jardim devolveu-nos um espaço onde viveram os Senhores das Alcáçovas desde meados do Sec. XV até finais do Sec. XX.

Já visitável com acompanhamento por guias competentes, mas ainda faltam os conteudos dos diversos espaços, interiores, do Paço. Conteudo este que irá, através de meios tecnológicos (e não só) contar as vivências de tantas gerações e acontecimentos da vida e da história das pessoas e dos eventos que dão a este valioso património um lugar na História de Portugal e do Mundo.

Um pequeno texto do D. Quixote da la Mancha que mete gatos e chocalhos

Hoje partilhamos um pequeno texto do D. Quixote da la Mancha que mete gatos e chocalhos.
Muito curioso e pouco conhecido.
O texto em espanhol percebe-se e perder-se-ia muito se traduzido para português.

QUIJOTE

los gatos y los cencerros

“os gatos e os chocalhos”

Aquí llegaba don Quijote de su canto, a quien estaban escuchando el duque y la duquesa, Altisidora y casi toda la gente del castillo, cuando de improviso, desde encima de un corredor que sobre la reja de don Quijote a plomo caía, descolgaron un cordel donde venían más de cien cencerros asidos, y luego, tras ellos, derramaron un gran saco de gatos, que asimismo traían cencerros menores atados a las colas. Fue tan grande el ruido de los cencerros y el mayar de los gatos, que, aunque los duques habían sido inventores de la burla, todavía les sobresaltó; y, temeroso, don Quijote quedó pasmado. Y quiso la suerte que dos o tres gatos se entraron por la reja de su estancia, y, dando de una parte a otra, parecía que una región de diablos andaba en ella. Apagaron las velas que en el aposento ardían, y andaban buscando por do escaparse. El descolgar y subir del cordel de los grandes cencerros no cesaba; la mayor parte de la gente del castillo, que no sabía la verdad del caso, estaba suspensa y admirada.

Levantóse don Quijote en pie, y, poniendo mano a la espada, comenzó a tirar estocadas por la reja y a decir a grandes voces:

-¡Afuera, malignos encantadores! ¡Afuera, canalla hechiceresca, que yo soy don Quijote de la Mancha, contra quien no valen ni tienen fuerza vuestras malas intenciones!

Y, volviéndose a los gatos que andaban por el aposento, les tiró muchas cuchilladas; ellos acudieron a la reja, y por allí se salieron, aunque uno, viéndose tan acosado de las cuchilladas de don Quijote, le saltó al rostro y le asió de las narices con las uñas y los dientes, por cuyo dolor don Quijote comenzó a dar los mayores gritos que pudo. Oyendo lo cual el duque y la duquesa, y considerando lo que podía ser, con mucha presteza acudieron a su estancia, y, abriendo con llave maestra, vieron al pobre caballero pugnando con todas sus fuerzas por arrancar el gato de su rostro.